segunda-feira, 28 de março de 2011

2012_Entenda a Ciência do fim do mundo


SINAIS DE ALERTA NO SOL
 
Depois de um longo período de inatividade do sol, a estrela que criou e mantém a vida na Terra entrou no mês de fevereiro em intensa atividade, com violentas explosões cujo significado não é bom para o sistema solar.
 

Campos Magnéticos
 
      A Terra contém um campo magnético com dois pólos, sul e norte situado respectivamente no norte e sul do planeta, já sol contém centenas, cada um com diferentes formas, tamanho e intensidade. Os campos mais intensos produzem manchas escuras na crosta, chamadas de manchas solares, essas manchas tem temperatura inferior ao restante da superfície solar, permitindo assim a ejeção de massa coronal, uma explosão de plasma magnético e radioativo sendo lançada para fora da atmosfera solar. Na maioria das vezes o plasma superaquecido é perdido no espaço ou absorvido pelo campo magnético da Terra, isso provoca a aurora boreal, mas se o volume de massa expelida for muito pode romper o campo magnético terrestre e danificar equipamentos eletrônicos, sendo um caos nos dias atuais já que somos totalmente dependente de eletrodomésticos e eletroeletrônico.
     Algumas erupções solares viajam ao longo de 150 milhões de Kilômetros, levando dias para chegar a Terra, mas algumas se precipitam ao sistema solar a mais de 10 mil K/h alcançando nosso planeta em menos de 16 horas, se isso acontecer pode induzir correntes elétricas na camada externa terrestre neutralizando satélites e danificando redes elétricas, e um potencial de causar tantos estragos quanto um furacão ou tornado.
     A sede da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), que abriga o serviço metrológico do governo americano, ela contém uma divisão especial chamada Controle do Ambiente Espacial cuja principal função é o monitoramento da atmosfera solar.
As Auroras Polares
 
As auroras austral e boreal acontecem quando o campo magnético terrestre capta partículas radioativas do espaço, sendo principalmente de erupções solares. Quando a campo magnético atrai essas partículas, elas entram em atrito com as moléculas que constitui a nossa atmosfera, emitindo assim luzes no céu. Entrando em atrito com o oxigênio é emitido a coloração verde ou vermelho e o nitrogênio produz tons rosa, azul ou violeta.
      O campo magnético atrai toda a radiação para os pólos terrestres, mas tempestades solares muito fortes podem levar elas mais perto da linha do Equador. Em 1859 uma tempestade geomagnética, causada por uma explosão solar, criou auroras até mesmo em Roma. A tempestade foi de rara intensidade, nos ensinando do que o sol é capaz, mas felizmente só existiam linhas elétricas de telégrafos na época, ocorrendo apenas pequenos incêndios nas proximidades da fiação, o que seria completamente diferente de hoje, pois existem redes elétricas em quase todo lugar.

Energia Nuclear

FUSÃO NUCLEAR
 
     Desde a descoberta da radioatividade, no final do século XIX, a ciência tentou entender como a o sol emitia energia. Muitas teorias surgiram e grandes físicos contribuíram com descobertas para a área da ciência. Descobriu-se que 90% da massa do Sol era Hidrogênio e mais tarde que a fusão de dois átomos de hidrogênio gerava um de hélio com perda de 0,7% de massa, a qual é convertida em energia. Isso explica a grande emissão de energia solar, pois ele transforma mais de 4 milhões de toneladas em energia a cada segundo. A fusão nuclear produz apenas energia, sem deixa dejetos radioativos (o contrario da fissão nuclear). É produzido principalmente nas estrelas, pois precisa de extrema temperatura e pressão, utiliza elementos leves, como Hidrogênio depois Hélio, para a transformação em energia, pois quanto mais pesado for o átomo mais pressão e temperatura é necessário para ocorrer à fusão nuclear.

FISSÃO NUCLEAR
 
Foi a descoberta do nêutron, em 1932, que impulsionou as pesquisas da fissão nuclear, sendo que foi apresentada ao mundo na segunda guerra mundial com a bomba de urânio em Hiroshima e a de Plutônio em Nagasaki. Dessas bombas utilizadas apenas 1% da massa foi convertido em energia, ainda assim com poder devastador. 


 Para ocorrer à fissão utilizam-se átomos grandes, principalmente urânio e Plutônio, sendo assim, possível lançar um nêutron ocasionando uma reação em cadeia. É usado o nêutron para a fissão, pois não contém carga facilitando a entrada no núcleo do átomo. A fissão controlada é usada em usinas nucleares, gerando energia elétrica, o uso descontrolado é usado em bombas atômicas, nessas duas formas de utilização da fissão é gerado energia e sobram elementos radioativos, que são extremamente nocivos para a saúde humana.

Ciclo do Sol

O Sol inverte seus pólos magnéticos a cada 11 anos, a ultima foi em 2001, sendo que de tempo em tempo ocorre uma grande mudança e esta prevista para 2012. Como vimos, o Sol gera 4 milhões de toneladas de energia por segundo e parte dessa energia é aprisionada nas camadas interiores do Sol, sendo ejetadas pelas manchas solares.
O Sol inverte seus pólos porque o sua rotação é diferente dependendo da latitude, na linha do “equador” uma rotação dura 25 dias terrestres e nos pólos 35 dias. Sua composição é um plasma, e não solida como a Terra então a força centrípeta do equador gira mais rapidamente em relação dos pólos. Isso faz com que os campos magnéticos não ficam estáticos e sim mudando de forma, tamanho e intensidade frequentemente, o contrario da Terra que é composta por muita rocha e magma assim só é revertido os pólos a cada 250 mil anos.

Outras ameaças

Em 1998 o congresso americano pediu que a NASA (Agencia Espacial Americana) detectasse todos os objetos próximos a Terra, com mais de 800 metros de diâmetro. A descoberta inquietante foi a existência de 850 objetos na vizinhança do planeta, esses asteróides são nossos vizinhos mais próximos e perigosos no sistema solar. Através de telescópios avançados, que calculam o tamanho e a orbita dos asteróides, a NASA detectou mais de 90% dos corpos considerados perigosos para vida terrestre. O mais preocupante dos asteróides é o Apofis, passou perto da Terra em 2004 voltara a se aproximar em 4 de abril de 2029, vai passar mais tão perto que em alguns lugares ele poderá se observado sem binóculo ou lunetas, tão perto quanto os satélites de comunicação. A chance de colisão é menor que 1%, mas se passar a 30400 km sofrera forte atração gravitacional da Terra que mudara seu percurso, colidindo-se em abril de 2036.
 Hoje já temos tecnologia para proteger a Terra dessas ameaças, como um míssil nuclear o qual apresenta inúmeros perigos para nós. O mais provável é que seja usado um satélite que chegue perto o bastante para atrair o asteróide com sua gravidade, mudando sua orbita para longe da Terra.
Existem outras inúmeras formas de acabarem com o mundo, todas elas quase impossíveis de acontecer, como a explosão de uma estrela de nêutron, o impacto de um cometa, etc. Até o próprio homem pode se auto-exterminar. O mundo vai acabar o só não sabemos quando e como. A única forma certa de e com data é a morte do Sol, afetara a Terra e é prevista para daqui 5 bilhões de anos.
O Sol tem 4,5 bilhões de anos e nasceu 9 bilhões de anos após o Big Bang. Em 5 bilhões de anos deve se tornar uma imensa e quente gigante vermelha, engolindo as orbitas de Mercúrio, Vênus e Terra. Depois se transformará em uma anã branca e morrerá como anã negra, sem brilho.

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